sábado, dezembro 31, 2005

Resumo de Novembro e Dezembro de 2005

Este "post" faz o resumo da actividade de Novembro e Dezembro de 2005, para que possam aceder a algum tema que vos tenha "escapado".

Em termos de notícias, publiquei as referências à última aula do "Bata" e à nomeação do "Potente" como Chefe de Divisão da C. M. Oeiras.

No que diz respeito a histórias do meu tempo de Colégio, publiquei a história da Liga Anti-Cavalo e um "post-mortem" sobre as graduações de 1984/85 (ainda incompleto).

Na secção "Memórias do Baú", publiquei fotografias dos graduados da 1ª em 1984/85, do "Fru-fru", das "Pinturas" e da "Noite dos Fantasmas", bem como diversos outros elementos: requisições, uma planta da camarata do 1º ano e um extracto do "enxoval".

Se preferirem, podem iniciar a exploração pela página inicial.

Agradeço quaisquer comentários ou sugestões que queiram deixar.

sexta-feira, dezembro 30, 2005

L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte IV)

Continuação de L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte III).

Desde cedo materializei a minha aversão a cavalos numa associação virtual designada por "Liga Anti-Cavalo" ou, mais simplesmente, "LAC". Esta associação não tinha constituição formal e tinha poucos membros, devido à dificuldade dos meus camaradas em "sair do armário". Ainda hoje não há telenovelas em que o tema da fobia a cavalos seja abordado com naturalidade.

Também não vou cometer a descortesia de identificar os poucos membros que a "LAC" tinha; as suas mulheres ou namoradas, sejam da Católica ou do Cáucaso, não precisam de saber que o "Tarzan" que têm lá em casa pode ser capaz de dominar leões e crocodilos, mas tem medo de cavalos.

O tempo voa, e a última aula de equitação acabou por chegar (se bem me lembro, com 2 "malhos" do "Javardo" no campo documentado pela fotografia), e com ela a dissolução da "LAC".

Desde essa altura, nunca mais montei a cavalo - porque é que precisaria de o fazer? Aliás, porque é que alguém alguma vez precisaria de o fazer?

Quando as pessoas se deslocavam e combatiam a cavalo, fazia todo o sentido aprenderem a montar; agora faz mais sentido substituir as aulas de equitação por aulas de condução. Porque não construir um kartódromo no Colégio? Terreno não falta, e até os fardos de palha seriam reaproveitados para as escapatórias... ;-)

Continua em L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte V).

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Memórias do Baú XI - O "Enxoval" (Parte I)


Inicia-se neste "post" a divulgação do "enxoval" de um aluno em 1977, tendo também como objectivo futuro a comparação na composição e nos custos com "enxovais" de diferentes épocas.

Em primeiro lugar, há a destacar o custo da Barretina c/penacho, que era, por larga margem, o artigo mais caro de todo o "enxoval", como possivelmente se continua a verificar, devido ao facto de ser um artigo de produção complexa e em baixas quantidades.

Incluído no grupo do "Fardamento" estava o Calção de banho preto com lista branca que, com o seu design "retro" e o número bordado a vermelho no fundo branco, dava aos banhistas das praias da Torre e de Carcavelos a impressão de terem sido "invadidos" por um grupo de figurantes de um filme sobre um reformatório italiano do pós-guerra.

Há ainda a referir o Fato de treino do tipo "pijama", que mantinha alguma dignidade quando era novo, mas parecia um "pano do chão" após alguns anos de utilização (viria a ser mudado alguns anos mais tarde), e a Capa de plástico sem braços que, por não ter braços, servia durante todo o curso, e por servir durante todo o curso, rapidamente deixava de proteger da chuva da cintura para baixo.

Naquela altura, a gravata não fazia parte do fardamento, sendo introduzida num dos anos posteriores.

Continua em Memórias do Baú XVII - O "Enxoval" (Parte II).

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Memórias do Baú X - A "Noite dos Fantasmas"


O Marechal chegou atrasado. "Perdi-me", disse-nos enquanto nos estendia a mão magra - mesmo muito magra.

Depois, com a solenidade que o momento impunha, exclamou:

"- Vamos então dar as 'boas-vindas' aos novos alunos!"

E lá fomos.

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sexta-feira, dezembro 23, 2005

Graduações 1984/85: "Post-mortem" (Parte II)

Continuação de Graduações 1984/85: "Post-mortem" (Parte I).

A falta de liderança ao nível global foi o problema mais complexo que assolou o nosso curso.

Em muitos cursos havia um ou dois alunos que desde cedo eram “posicionados” para exercer as funções de topo na hierarquia Colegial, quer pelos camaradas, quer pelos professores e oficiais. Os professores e oficiais ajudavam a que não lhes faltasse o “ouro” suficiente para a função, e os camaradas habituavam-se a reconhecer neles uma liderança “de direito”, ainda que esta nem sempre correspondesse a uma liderança “de facto”. Esta solução, ainda que não sendo a ideal, pelo menos criava uma figura de referência, alguém para quem os camaradas se voltavam quando era necessário que alguma coisa fosse organizada.

Em outros cursos verificava-se o surgimento de um líder natural que, não tendo o “pedigree medalhístico” dos anteriormente referidos, poderia beneficiar do facto da não haver um líder “de direito” para acabar por ser o escolhido para a função.

No nosso curso, a correlação entre aplicação literária, aptidão militar e física e comportamento exemplar era bastante reduzida e, dos poucos que se aproximavam dessas circunstâncias, nenhum se alinhou ou foi alinhado para a função.

Com o passar dos anos, começou a surgir no curso um nome consensual. Não sendo um líder claro, conseguia ser o “mal menor”, porque parecia ser capaz de fazer a “ponte” entre a Classe Especial e os restantes camaradas, ou pelo menos não ser “vetado” por nenhuma das “facções”. No entanto, no início do 8º ano não “compareceu à chamada”, "desaparecendo misteriosamente". Toda a gente é livre de fazer opções sobre o seu futuro, mas quando alguém que, com elevada probabilidade, vai ser o Comandante de Batalhão, sai e nunca mais aparece no Colégio, nem vai aos “3 de Marços”, nem aos jantares de curso, nem à comemoração dos 25 anos de entrada, há seguramente um mistério que um dia será explicado.

E assim prosseguimos para o 8º ano. Cada companhia organizou-se como entendeu, não havendo uma estratégia global. Nas organizações globais ("mocada", chás dançantes, etc) imperou o improviso; como "corolário", "comemos" o livro de curso, ou seja, optámos por gastar num jantar o dinheiro que nos sobrava para o livro.

Seria fácil mandar a culpa desta situação para cima de A ou B. Neste caso, fomos todos culpados, quer porque não criámos condições para que houvesse uma liderança efectiva, quer porque não exigimos aos camaradas que tinham essa responsabilidade formal que cumprissem com as suas obrigações ou "saíssem de cima".

Continua em Graduações 1984/85: "Post-mortem" (Parte III).

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Memórias do Baú IX - As Requisições


O "rata" que preencheu esta requisição violou o princípio básico de que as requisições amarelas se destinam exclusivamente a material escolar, pelo que é natural que esta tenha sido rejeitada... ;-)

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segunda-feira, dezembro 19, 2005

Memórias do Baú VIII - O "Fru-fru"


O "Fru-fru" foi um dos casos certamente raros ao longo da história do Colégio de alunos com a graduação definida desde o 1º ano.

Desde cedo demonstrou ter as características que então identificámos como sendo as do Comandante da 1ª Companhia, e que ao longo do curso fomos "afinando": ser cumpridor dos seus deveres, ter sentido de justiça e da proporcionalidade entre a falta e o castigo, saber brincar sem ser "brincalhão", ser correcto para os professores e oficiais sem ser "sabujo", preocupar-se com o sucesso do colectivo e não em "brilhar" individualmente e, sobretudo, dar o exemplo: quando colocado em posição de liderança, o "Fru-fru" estabelecia um exemplo que não dava qualquer margem a reparos.

Quando chegou ao último ano, e após uma "eleição" mais do que esperada, o "Fru-fru" não desiludiu, fazendo um trabalho muito bom, sem violência física ou psicológica e sem tentações de querer "mudar o mundo" num ano ou "ofuscar" os camaradas graduados.

Quanto à fotografia incluída, esta foi tirada a meio da noite, com o "Fru-fru" a dormir profundamente. Uma vez abanado com força pelas costas, levantou instintivamente a cabeça na direcção da força, levou a "flashada" do lado oposto e voltou ao sono profundo. No dia seguinte não se lembrava de nada.

Fotografado: 358/77.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte III)

Continuação de L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte II).

Antes de montar os cavalos, era necessário verificar os arreios, ajustar os estribos, etc. Depois, à ordem do instrutor, era só meter o pé no estribo e... montar - isto se o cavalo deixasse, é claro!

Um dos cavalos que montei várias vezes portava-se "assim-assim" na aula, mas primeiro era preciso montá-lo. Depois de entregarem os cavalos aos alunos, os soldados juntavam-se todos em redor do referido cavalo para o segurarem, enquanto eu, com um pé no estribo, ia tentando montá-lo sem levar uma patada ou ir “de rojo”, pendurado no estribo. Não era fácil, mas ao fim de alguns minutos (e muitos sobressaltos) o objectivo acabava por ser atingido.

"A passo!" Lá começava a aula...

Nunca percebi como é que se controla um cavalo. Aliás, estou convencido de que, com excepção dos camaradas da escolta, ninguém sabia controlar os cavalos. O meu cavalo andava a passo, trote ou galope exclusivamente em função das acções do cavalo da frente. A distância ao cavalo da frente era "automática", e a trajectória no picadeiro era também "automática". Eu limitava-me a tentar evitar cair ou levar coices - e consegui quase sempre atingir os meus objectivos.

Se os cavalos passavam a trote ou galope por imitação, já o movimento inverso não era tão linear, uma vez que a galope os cavalos trocavam de ordem e se instalava um verdadeiro “granel”. À medida que iam percebendo que o galope tinha chegado ao fim, voltavam a formar uma linha, mas por uma ordem diferente da inicial. Nesta fase, os cavaleiros tinham que perceber rapidamente que cavalos é que estavam à frente e atrás, pois havia uma lista de incompatibilidades que tinha que ser levada em conta, sob pena de haver uma sessão de dentadas e coices.

Não cabem nos dedos das mãos as aulas de equitação a que me "baldei". O diagnóstico apontava geralmente para "falquite", uma doença tipicamente colegial que me atacava com frequência nesses anos, quando se aproximavam as aulas de equitação.

Cheguei a estar dispensado pelo médico "de todas as actividades físicas" e a exercer essa dispensa só para as aulas de equitação (este comportamento chegou-me a causar problemas, por ir às aulas de ginástica, apesar de estar dispensado).

Continua em L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte IV).

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Um Mês de "Blog"

Passou ontem um mês sobre a data em que fiz o primeiro “post” deste “blog”.

Na altura, não sabia muito bem o que é que queria fazer, nem se haveria alguém interessado no que eu tinha para escrever. Foi um impulso alimentado pela vontade de explorar uma forma de comunicar nova, da qual eu estava completamente alheado.

Quando penso nas minhas motivações, lembro-me sempre da anedota:

“- Toda a gente tem um ´blog’ e eu também queria ter um, mas não sei sobre o que hei-de escrever.

- Então, escreve sobre isso…”

Hoje, dezena e meia de “posts” depois, já percebi o que é um “blog” e já percebi o que quero fazer com o meu: não quero divagar sobre os meus “estados de alma” ou dar opiniões inflamadas e/ou subjectivas sobre o futuro da humanidade ou até mesmo o do Colégio; quero essencialmente partilhar uma série de memórias em suporte físico – fotografias, etc – e recordar algumas histórias engraçadas dos tempos do Colégio.

Isso significa que a actualização deste “blog” é, por definição, limitada a alguns meses. Uma vez esgotadas as memórias em suporte físico, estas ficarão organizadas e “expostas” até que alguém algures decida “puxar a ficha”.

Até esgotar o material de que disponho, procurarei garantir uma actualização com alguma regularidade.

Gostava de vos agradecer a todos pelas visitas que têm feito e pelos comentários que têm deixado.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Memórias do Baú VII - As Requisições


As requisições, amarelas para material escolar e brancas para a cantina, representavam um conceito que na altura era inovador, que era o de comprar sem ter dinheiro.

Depois de devidamente preenchidas, eram colocadas na caixa de madeira correspondente, sendo depois recolhidas e levadas ao oficial Comandante de Companhia para aprovação. Depois de assinadas, eram distribuídas aos alunos pelo Aluno de Dia, podendo então ser utilizadas para levantar artigos como a "Capa de Caderno Diário" ou o "Pequeno Equipamento".

As requisições serviam também para "praxar" os "ratas" nos seus primeiros dias de Colégio, levando-os inocentemente a requisitar algumas coisas... digamos... um pouco fora do normal.

Quando tal acontecia, as requisições eram destruídas pelo Comandante de Companhia (certamente depois de uma boa gargalhada). Todas? Não! Um pequeno grupo de requisições conseguiu escapar desse destino cruel e sobreviver até aos nossos dias...

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segunda-feira, dezembro 12, 2005

Memórias do Baú VI - As "Pinturas"


Ao publicar a última fotografia sobre as "pinturas", recordo com satisfação essa noite e a respectiva preparação.

As tintas foram preparadas com guaches oferecidos pelos "ratas", em tal quantidade que pude fornecer a alguns graduados das outras companhias os corantes necessários para tingirem de diferentes cores as suas "tintas" à base de pasta de dentes.

Se esperava alguma resistência ou contrariedade por parte dos "ratas", encontrei exactamente o comportamento contrário: quem não era pintado por nós (graduados do 1º ano) ficava "ofendido"; por isso, depois das "obras de arte" iniciais, foi necessário fazer uma passagem rápida por cada um dos muitos candidatos, por forma a que ninguém ficasse chateado por não ser pintado.

Infelizmente nunca tive qualquer jeito para a pintura, e por isso não fiz mais do que "obras-primas" como a que a fotografia documenta. Convenhamos que, para o tempo que a obra durou e para a rapidez que era necessário ter para atender a todos os pedidos, também não se justificava muito mais...

Uma pintura com guache e com a tinta ligeiramente aquecida não provocou qualquer incómodo à "tela"; no entanto, nem tudo foi assim... Muitos dos graduados só se lembraram que era noite das pinturas no próprio dia, a seguir ao jantar, e por isso o único recurso que tiveram foi a utilização de tintas com 90% de pasta de dentes, que provoca uma sensação desagradável (frio e ligeiro ardor) em contacto com a pele.

Uma das memórias que tenho do Colégio é a do cheiro a pasta de dentes e guache que ficava na camarata no fim da noite das pinturas. Ficaram também memórias, mais turvas e distantes, de noites de pinturas que deram desgraduações e expulsões, mas felizmente corresponderam a excepções que não puseram de forma alguma em perigo esta tradição.

Fotografados: 357/77, 231/84, 93/84.

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sexta-feira, dezembro 09, 2005

Memórias do Baú V - A Planta da Camarata

A imagem do lado é uma reprodução da planta original da camarata do 1º ano em 1984/85.

Não sendo necessária para ajudar os alunos a encontrar as suas camas, era utilizada para funções "nobres" tais como controlar o "bolo e iogurte" das sextas-feiras. Daí as inúmeras marcações a lápis sucessivamente feitas e apagadas, às quais se juntou um "bolo e iogurte" certamente memorável, pois foi marcado a caneta.

Um exercício curioso que poderão fazer os camaradas que na altura frequentavam o 1º ano é tentar "visualizar" as caras correspondentes a cada número; haverá certamente números que só acreditam que existiram porque estão na planta...

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Graduações 1984/85: "Post-mortem" (Parte I)

"Chagas, achas que consegues, 20 anos depois, fazer um 'post-mortem' dos critérios de nomeação dos graduados do teu curso? Ou apenas o teu caso pessoal...", foi o desafio deixado por um camarada anónimo no "post" Memórias do Baú III - Os Graduados.

Embora me tenham ensinado que não devemos dar crédito a mensagens anónimas, eu tinha já em preparação um "post" sobre este tema, numa visão mais pessoal, pelo que resolvi aceitar o desafio de analisar também a globalidade do processo das graduações. É uma análise (irrelevante) a um tema delicado, pois qualquer crítica poderá ser interpretada como um "ressabiamento" com 20 anos de "maturação", mas... vamos a isto.

Do ponto de vista militar (o único que era relevante para mim na altura), considero que o processo de definição das graduações foi uma "aberração".

Definir as graduações de topo (Comandante de Batalhão e Comandantes de Companhia, se bem me recordo), e depois dizer "agora organizem-se" é como nomear um Comandante para uma unidade militar e pedir-lhe que, entre os oficiais que tem à sua disposição, distribua os galões conforme achar melhor.

O último ano é o corolário de um percurso total de 8 anos no Colégio, e o que se faz de bom ou mau nos 7 primeiros anos tem que ser importante para determinar as responsabilidades que se tem no último ano.

Não tenho conhecimento sobre a forma como as graduações eram feitas nos anos anteriores (com um Director diferente), mas tenho ideia de ouvir falar em duas listas, a "verde" e a "vermelha" (nomes inventados por mim): a "verde" teria os alunos que, devido ao seu percurso, não deviam ter menos do que duas estrelas, e a "vermelha" teria os alunos que, devido ao seu percurso, não deviam ter mais do que uma estrela. Com esta restrição, os resultados apresentariam certamente diferenças, talvez mesmo diferenças significativas.

Assim, foi natural que as escolhas pessoais (relações de amizade e/ou confiança) tivessem um papel mais importante do que deveriam ter. O resultado final (analisando-o à posteriori) não foi mau, mas houve algumas expectativas individuais que ficaram frustradas e algumas funções que não tiveram o "brilho" que requeriam e mereciam.

O comentário que faço refere-se ao ponto de vista militar, porque numa lógica empresarial o método utilizado é o único que funciona. Quando os accionistas nomeiam uma Administração, dão-lhe "carta branca" para que defina a sua equipa de trabalho. Impôr restrições à definição dessa equipa é limitar a responsabilidade da Administração face ao sucesso ou (sobretudo) ao fracasso no atingimento dos objectivos, facto que não é aceitável.

Deste ponto de vista, talvez a ausência de critério tenha sido melhor do que um mau critério. De qualquer forma, como não havia objectivos definidos (pelo menos nunca os vi ou ouvi falar deles), não faz sentido determinar se os mesmos foram atingidos.

Continua em Graduações 1984/85: "Post-mortem" (Parte II).

terça-feira, dezembro 06, 2005

Memórias do Baú IV - As "Pinturas"

O respeito pelo indivíduo sempre foi uma das características do Colégio.

Apesar de haver fobias que deviam fazer os seus portadores ter vontade de "pintar a cara de preto", havia o cuidado por parte dos graduados de as respeitar.

Por exemplo, para os "ratas" que tinham medo do escuro, era criada a alternativa de serem pintados fora da camarata, com as luzes acesas... ;-)

Fotografados: 498/84, 583/78, 114/84.

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segunda-feira, dezembro 05, 2005

Memórias do Baú III - Os Graduados


Esta fotografia apresenta os graduados da 1ª companhia em 1984/85, na 1ª noite do ano (antes da preparação para a Abertura Solene).

Em pé, da esquerda para a direita:

335/76 - Morais, Comandante (**) do 4º Pelotão;
357/77 - Chagas, Comandante de Secção (*) do 1º Pelotão;
207/78 - Santos, Comandante (***) do 1º Pelotão;
358/77 - Correia, Comandante de Companhia;
467/77 - Henriques, Comandante de Secção (*) do 2º Pelotão;
151/77 - Barreiros, Comandante de Secção (*) do 3º Pelotão;
47/77 - Freire, Comandante de Secção (*) do 1º Pelotão.

Em baixo, da esquerda para a direita:

439/76 - Bettencourt, Comandante de Secção (*) do 2º Pelotão;
401/77 - Simões, Comandante de Secção (*) do 4º Pelotão;
522/77 - Arantes, Comandante (**) do 3º Pelotão;
597/78 - Bonifácio, Comandante (**) do 2º Pelotão.

Devido ao facto de haver mais alunos finalistas do que o número de lugares de graduados, a 1ª Companhia ficou com mais dois graduados do que era habitual, ficando cada um dos pelotões do 1º ano com dois Comandantes de Secção (*).

domingo, dezembro 04, 2005

Memórias Fotográficas - Alteração da Designação

Dado que comecei a usar este meio para divulgar algumas fotografias antigas que tenho, e que o sucesso tem sido "estrondoso" (chega a haver dias em que o número de visitas atinge os dois dígitos!), vou aproveitar para ir ao "baú" buscar mais algumas coisas que considero interessante partilhar.

Sendo assim, a rúbrica até agora chamada "Memórias Fotográficas" passará a chamar-se "Memórias do Baú".

Espero não tirar do "baú" nada que seja especialmente embaraçoso para algum camarada. Se isso acontecer, há que não esquecer que são as adversidades que moldam o carácter...

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Memórias Fotográficas II - As "Pinturas"


Um Porto-Benfica em perspectiva, com os adeptos vestidos e pintados a rigor...

Fotografados: 256/84, 257/84.

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