segunda-feira, dezembro 31, 2007

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Fotobiografia de António Aniceto Monteiro (Ex-78/1917)

Ouvi falar pela primeira vez em António Aniceto Monteiro através do "Bata", que me referiu estar a fazer um levantamento dos ex-alunos que se distinguiram na área da Matemática. Na altura, referiu-me que António Aniceto Monteiro era considerado por muitos o matemático português mais importante do Séc. XX, e que a Sociedade Portuguesa de Matemática estava a preparar um trabalho para comemorar os 100 anos do seu nascimento.

Por isso, foi com grande expectativa que abri o livro "António Aniceto Monteiro - Uma fotobiografia a várias vozes", que chegou às minhas mãos poucos dias depois do lançamento oficial.

O primeiro contacto com o livro deixa imediatamente perceber que a dimensão de António Aniceto Monteiro extravasa a do universo da matemática: a capa contém a reprodução de um retrato do matemático feito por Arpad Szenes no Rio de Janeiro.

Uma análise em maior profundidade mostra uma cobertura de todos os aspectos da vida pessoal e profissional de António Aniceto Monteiro, começando pelos seus pais, passando pela sua frequência do Colégio Militar e analisando com detalhe cada uma das fases da sua vida e da sua carreira.

Uma das facetas importantes é a da sua oposição ao "Estado Novo", sendo que a recusa em assinar uma declaração de integração "na ordem social estabelecida" lhe valeu a impossibilidade de ser funcionário público, o que acabou por ditar a sua saída para o estrangeiro.

Não resisto a reproduzir uma citação (pag. 88) de um texto do Armando Girão (ex-426/1917):

"Procurei o Aniceto e assim me esforcei por demovê-lo, não só por ele, que necessitava de ganhar a vida, mas na plena consciência de que o Instituto Superior Técnico perdia um mestre de altíssima craveira.

Perante a teimosia do Aniceto, perguntei-lhe por fim se ele afinal era comunista e por isso não assinava o papel. E logo o Aniceto retorquiu: 'não sou comunista nem acredito que venha a sê-lo, mas a declaração diz que não sou nem serei, e não aceito limitações à minha inteligência'.

Grande Menino da Luz, foi esta a lição que o Aniceto me deu e que nunca mais esqueci
".

Considero que esta fotobiografia é excelente, e que o trabalho é mais valioso ainda se se tiver em conta de que o público-alvo é limitado (a tiragem é de 1.500 exemplares).

Por isso, se forem à FNAC (uma das livrarias que vende esta obra), não percam a oportunidade de conhecer melhor um ex-aluno que, pela sua carreira e pela forma como lutou pelas suas convicções, foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada.

Entretanto, não deixem de ler o artigo "Centenário do Nascimento de um Notável Matemático" e de visitar o "blog" dedicado a António Aniceto Monteiro.

domingo, dezembro 23, 2007

Memórias do Baú CXVIII - Exercícios Militares


Partida dos "ratas" de 1984/85 para o acampamento.

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domingo, dezembro 16, 2007

Memórias do Baú CXVII - Exercícios Militares


Carregueira, 1985.

Fotografados: 207/78, "Básico" (Alferes), 439/76 e 467/77.

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domingo, dezembro 09, 2007

Uma Aula de Condução Sem um Final Feliz (Parte III)

Continuação de Uma Aula de Condução Sem um Final Feliz (Parte II).

Os momentos que se seguiram ao acidente deverão ter sido inesquecíveis...

A primeira tarefa foi a de retirar o carro de dentro do campo de futebol. Não foi fácil, uma vez que a rede tinha voltado ao seu estado normal e a vedação tinha levantado ligeiramente depois da passagem do carro.

A segunda tarefa foi a de "disfarçar" as actividades nocturnas, nomeadamente os piões no campo de futebol, para evitar complicações adicionais.

Depois... foi a viagem até ao gabinete do Oficial de Dia, para assumir a asneira e enfrentar as consequências.

O processo que se seguiu "prometia" muito em termos de acção disciplinar, mas felizmente acabou por se ficar pela atribuição de (muitos) pontos negativos, em vez de cenários mais radicais de suspensão ou expulsão. Terá imperado o bom-senso, bem como o facto de os envolvidos terem "cadastros" razoavelmente "limpos" e terem assumido prontamente as suas responsabilidades.

Há quem diga que o facto de o Porta-Bandeira estar envolvido também terá dado uma ajuda; tendo em conta o "cadastro" do Porta-Bandeira (certamente um dos mais "volumosos" do grupo), pode ter sido uma ajuda, mas não terá sido uma grande ajuda... ;-)

Segundo o "Vasquinho", "no final tudo ficou bem e tivemos apenas que pagar os estragos que, tanto quanto me recordo, foram de 20 contos por cada um..."

A fotografia que se segue, tirada numa ocasião posterior, apresenta os 7 "aventureiros" que se encontravam dentro do carro, posando junto do Ford Cortina: em cima, 308/76, 555/77 ("Vasquinho", o condutor), 248/77, 79/77 e 522/77; em baixo, 335/76 e 66/77.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Memórias do Baú CXVI - "Jogos da Amizade"


Após a largada, os balões elevaram-se no ar, levando para longe as mensagens de amizade dos "ratas".


Algumas foram tão longe quanto o edifício do Corpo de Alunos... ;-)

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