Memórias do Baú XLVII - "Almofadadas" e Outros "Granéis"
Um militar tem que ser capaz de (1) desenvolver acções com a inteligência e destreza suficientes para surpreender o IN, e (2) reagir com prontidão e eficácia a um ataque de surpresa do IN.
Estas acções eram treinadas em alturas estratégicas, nomeadamente nas últimas noites de cada período escolar, nas quais a disciplina era "afrouxada" de forma a dar espaço a "exercícios de campo" com diversas configurações.
Nos exercícios mais simples, uma camarata atacava a outra de surpresa, mas havia configurações mais complexas, com emboscadas, ou configurações mais desiguais, com ataques entre diferentes companhias.
O saldo dos exercícios caracterizava-se geralmente por tonturas causadas pelo acordar súbito e pelo impacto das almofadas, mas também por uma enorme quantidade do novas histórias "épicas" para contar.
Ao lado apresenta-se uma versão editada da fotografia, para que se possa verificar que toda a camarata estava tranformada num "campo de batalha"...
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3 comentários:
O que aconteceu aos lencois do pessoal das primeiras camas? usaram-nos para aprisionar IN?
E parece que há por lá uns "jovens" que ainda não se aperceberam que estão em guerra... estão meio a dormir.
Um abraço
Java
Já agora gostava de acrescentar que "aventuras" como estas só aontecem porque o Colégio é interno. Se não o fosse cada um teria que almofadar o seu armário em casa ou algo parecido...
Abraço
Foi em ataques de surpresa que fizeram à minha camarata que me apercebi de como se devem sentir os soldados romanos quando os gauleses fazem uma sortida da aldeia
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