quinta-feira, maio 31, 2007

A Reunião da AAACM

Estive presente na reunião organizada pela AAACM no passado dia 19 de Maio.

Embora tenha chegado atrasado, fiquei com a sensação de que tinha chegado na "Hora H", pois tinha acabado de ser projectado um slide que apresentava a variação do número de sócios ao longo dos últimos anos.


Perante este quadro, fiquei "abananado". Finalmente percebi a razão da convocatória: perante uma situação destas, era óbvio que se justificava um "Estado de Emergência".

O quadro foi apresentado com alguma nota de preocupação, até porque também foi referida "uma redução muito significativa dos donativos", mas também houve uma nota de optimismo, porque, apesar de tudo, o número de sócios estava a aumentar. Havia alguns problemas com as cobranças, porque a "malta" se esquece de pagar, etc, etc.

E a reunião continuou. Falou-se da nova sede, do "Quem é Quem", etc., mas aquela informação não me saía da cabeça.


"O número de sócios pagantes diminuiu quase 30% nos últimos 4 anos! A nossa única receita segura diminuiu quase 30% nos últimos 4 anos! E não entramos em "Estado de Emergência"? E vamos construir uma sede nova? Com que dinheiro é que a vamos pagar?"

Eu já estava preocupado com o reduzido número de sócios, o que me levou a realizar a análise que publiquei na série Onde Estão Os Ex-Alunos?, mas estava longe de imaginar que só 46% dos sócios é que pagam as quotas.

A nossa Associação, que é o nosso único mecanismo de pressão para garantir que o nosso Colégio continua a existir e a formar jovens qualificados e empenhados em Servir o País, está nas mãos de 759 sócios, menos de 20% do número de ex-alunos vivos... é mau demais.

No final da reunião, na sessão de perguntas e respostas, os presentes estavam preocupados em saber se a nova sede vai ter acessos para deficientes, se a revista vai ser distribuída em PDF, etc.

Aqui fiquei ainda mais preocupado. "Estamos a ficar sem sócios! Estamos a ficar sem dinheiro! Não devíamos era estar a fazer alguma coisa para resolver este problema?"

Levantei-me e fiz uma intervenção de alguns minutos a explicar que, na minha opinião, não estávamos a discutir o ponto principal, que era o da falta de sócios pagantes (o único tipo de sócios que conheço), e do perigo que isso representa para o nosso futuro, e do que temos que fazer para ir buscar para a Associação todos os que não pagam e os que não são sócios. Fui ouvido com atenção, foi-me explicado que havia um grupo de sócios que estava a telefonar para os outros para lhes lembrar que têm quotas para pagar, e a reunião prosseguiu.


Usando a minha habitual ironia, poderia terminar escrevendo "afinal está tudo bem; não há motivo para preocupações", mas acho que este tema é demasiado sério para ironias: estou muito preocupado.

Os sócios são a nossa "fonte de vida". Sem sócios, não há dinheiro; sem dinheiro não há estrutura; sem estrutura, não há Associação. "No money, no clowns".

Um sócio que não paga, está distraído e pode ser alertado; um sócio que não paga há 4 anos, presumindo que está vivo, ou está muito distraído, ou mudou de casa e as revistas têm ficado na portaria do prédio. Vai pagar os retroactivos? Vai continuar a ser sócio? Vai continuar distraído?

Precisamos rapidamente de entrar em "Estado de Emergência". Temos que perceber quem é sócio e quem não é, e tentar aumentar o número de sócios, comprometendo-nos eventualmente com uma redução do valor da quota anual, caso o número de sócios aumente significativamente.

E, como é óbvio, todas as despesas significativas deverão ser analisadas face às receitas existentes.

Pela minha parte, estou disponível para "arregaçar as mangas". Há mais voluntários?

domingo, maio 27, 2007

Memórias do Baú XCIV - A Viagem de Finalistas


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quarta-feira, maio 23, 2007

No Divã da "Enferma": A Escolha do Destino da Viagem de Finalistas

Penelope ou Gioconda?

A viagem de finalistas de 1983 tinha sido a Roma; a de 1984 tinha sido a Torremolinos. Batia certo com o estilo de cada um dos cursos.

Para a escolha do destino da viagem de finalistas de 1985, iria haver um confronto entre os dois conceitos, representados pelos destinos Benidorm e Paris.

Penelope ou Gioconda, quem ganharia?

Desde cedo que se tentou posicionar a questão como mais uma luta entre "Fixes" e "Não-Fixes". Sendo os "Fixes" mais unidos e mais influentes, seria uma vitória fácil. Houve, no entanto, "dissidências" em ambos os grupos, o que deixava o resultado final incerto.

Feita a votação, a vitória foi para Paris.

Mais tarde, no entanto, apurou-se que houve "irregularidades técnicas" na votação, e foi necessário repeti-la.

Paris ganhou de novo.

Entretanto surgiram "dados novos", desconhecidos à altura das votações anteriores, e a votação teve que ser repetida mais uma vez.

Paris voltou a ganhar. Foi pena, porque a Direcção já tinha sido informada da vitória de Benidorm.

Afinal toda a gente se divertiu em Paris, uns mais de dia e outros mais de noite... ;-)

sábado, maio 19, 2007

Memórias do Baú XCIII - A Viagem de Finalistas


A Caserne Mortier podia não ser o melhor estabelecimento hoteleiro de Paris, mas sempre era melhor do que este "Hotel"...

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terça-feira, maio 15, 2007

A Última Vítima do Grizzly (Parte III)

Continuação de A Última Vítima do Grizzly (Parte II).

O Incidente

O incidente aconteceu no fim do 2º ano (1978/79), na época de exames. A maioria do Batalhão Colegial já estava de férias, tendo ficado no Colégio apenas os cursos que tinham exames.

O que é que aconteceu?

Nas palavras do "chaminhas": "Resumidamente, fui espreitar para dentro do depósito de combustível do 'Sherman' com um fósforo. Nota: o fósforo estava aceso."

É simples... ;-)

Mas há alguns detalhes curiosos, revelados pela primeira vez nesta conversa, que fazem alguma diferença, e mudaram a minha percepção sobre o incidente.

"O meu objectivo era o de espreitar para o interior do depósito. O depósito tinha uma protecção blindada que se encontrava aberta, deixando a descoberto a verdadeira tampa do depósito, que já alguém tinha levado para casa. O depósito estava completamente exposto às intempéries."


"Eu espreitei lá para dentro e vi que continha um líquido no fundo. Pensei: 'deve ser água da chuva'. Para o comprovar, apanhei um ramo que estava em cima do 'Sherman' e que tinha caído de uma daquelas árvores da parada que deitavam aquele 'algodão' todo, limpei-o de folhas e ramitos, e inseri-o no depósito, até ao fundo, de modo a molhar a ponta no tal líquido."

"Depois, cá fora, tentei pegar fogo à ponta do ramo para ver se era combustível. Não ardeu, pelo que concluí que deveria ser água da chuva."

"Depois, a curiosidade fez-me querer ver com mais clareza o interior do depósito. Não havia nada que me indicasse que não era seguro. Acendo um fósforo, vou a aproximar a cara da abertura, ao mesmo tempo que faço o mesmo com o fósforo para ter tempo de vislumbrar o interior do depósito antes que o amorfo se apagasse ao cair na água do fundo, e… nem tive tempo de me aproximar mais, porque os vapores, com os quais eu não contava e que se encontravam ainda dentro daquele depósito fatal (que, pensando bem, não deve ser assim tão pequeno como isso), trataram de me tornar uma lenda viva nos anos vindouros (yeah, right)."

"E eu, depois de me queimar, saltei lá de cima para o chão (o que fazia pelo menos 2 vezes a minha altura), apanhei o meu barrete, que tinha sido projectado à distância pelo jacto de fogo, e fui a correr para a enferma."

E o som? "Foi 'voooosshhhh', do género instantâneo. Se fosse 'buuuummmm', acho que tinha ido parar ao pé do meu barrete, e não todo ao mesmo tempo, he he he."

Continua em A Última Vítima do Grizzly (Parte IV).

sexta-feira, maio 11, 2007

Memórias do Baú XCII - A Viagem de Finalistas


Na Avenue des Champs Elysées, um stand da Renault exibia o carro no qual Alain Prost quase foi Campeão do Mundo em 1983.


"Um Metro com pneus? Lá em Portugal ninguém vai acreditar nisto..."

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segunda-feira, maio 07, 2007

Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte V)


Continuação de Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte IV).

O Exemplo Vem de Cima

O gráfico anexo demonstra que há uma percentagem significativa de Comandantes de Batalhão que não são sócios da AAACM.

O Comandante de Batalhão tem um papel especial no Colégio: é o líder máximo dos alunos, e uma referência para muitos deles (em especial os mais novos).

Será que lhes poderá/deverá ser exigida uma responsabilidade especial enquanto ex-alunos? Como deveremos interpretar o sinal de que muitos dos líderes máximos se afastam do Colégio e não são sequer sócios da AAACM?

Continua em Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte VI) (a publicar).

quinta-feira, maio 03, 2007

Memórias do Baú XCI - A Viagem de Finalistas


Na primeira noite em Paris, uma viagem de metro até Charles de Gaulle - Étoile...

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