segunda-feira, setembro 04, 2006

Memórias do Baú LX - O Estudo


No Colégio cria-se desde cedo o hábito de estudar em grupo. Para quê "andar às cabeçadas" a um problema, se ao lado há quem possa dar uma "dica" para a sua resolução? Este modelo possibilita também a ajuda aos colegas mais fracos sem grande prejuízo próprio - antes pelo contrário, ser capaz de explicar aos outros é a melhor forma de garantir que percebemos mesmo.

A organização dos grupos raramente era aleatória, resultando de relações pessoais privilegiadas, de experiências anteriores positivas ou de aspectos conjunturais.

Os graduados do 1º ano tinham alguns hábitos de estudar em grupo, organizando-se para esta actividade em dois grupos, um de 1 elemento e outro de 3 elementos.

As fotografias desde "post" foram tiradas numa sessão de estudo nocturna de um dos grupos, com a ajuda de um tripé e do temporizador.

4 comentários:

Rantas disse...

Chagas,

Grupo de um elemento?! 'Tás a gozar!
442/77

Anónimo disse...

Tens que perceber o sentido de humor montypythoniano do Chagas ;)
Ou já te esqueceste dele? :))
LB

Anónimo disse...

Esta caracterização da organização do estudo da camarata do 1º ano foi bastante mázinha.
Está a tornar-se um caso raro neste blog, mas vamos esperar pela retoma.

Pedro Chagas disse...

jags,

tens uma memória prodigiosa...

Lembro-me vagamente de algumas coisas:

da concentração de graduados na camarata do 2º ano;

da "piscina" de colchões que fizémos num dos lavatórios, para a qual saltávamos de botas da tropa (rasgámos vários - lembras-te como resolvemos o problema?);

de um dos grupos de graduados (o que tinha um elemento) ter ido estudar para casa;

de me aparecer na véspera do exame de matemática um gajo com uma dúvida que me levou a perceber que ele sabia 0 do tema (em sentido lato).

O gravador que referes era o meu velho "Silver", que ainda aguentou uns bons anos depois de sair do Colégio. Era do tempo em que as coisas duravam anos e, quando avariavam, tinham arranjo.

A música "confere": era de facto o que eu ouvia na altura, e continuo a ouvir de vez em quando.

Não me lembro da cena do "caralhómetro", mas parece-me "familiar": eu fazia o mesmo ao Bettencourt quando ele colocava Scarpions do gravador dele. Bastava-me ouvir as primeiras notas dedilhadas na guitarra do "Still Loving You", para que a minha mão voasse rapidamente até à tomada...