quinta-feira, setembro 14, 2006

Memórias do Baú LXII - O Durão


O Durão é um exemplo de tenacidade e de dedicação ao Colégio como há poucos, e que eu tive sempre como uma referência pessoal.

Sempre que vejo alguém a recuar perante as dificuldades (ou até a inventá-las) para atingir um objectivo, lembro-me de um homem que, tendo uma limitação física teórica, nunca deixou que essa limitação tivesse repercussões na prática, levando uma vida absolutamente normal.

No que toca à exteriorização do seu amor pelo Colégio, poucos há que o façam de uma forma tão empenhada, quer através da sua acção como professor, quer através dos poemas que escreve e declama com paixão.

A fotografia anexa exemplifica a capacidade de adaptação do Durão face às dificuldades: perante o aparecimento de chuva numa aula de desporto com provas de lançamento do peso, a mesma era transferida para o geral da Companhia, passavam a utilizar-se os pesos de borracha com esferas metálicas no interior, e a distância era medida em... mosaicos.

Na fotografia, o Durão conta os mosaicos para medir o lançamento de um aluno.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pelas mesmas razões, há que não esquecer o Cor. Lobato Faria, outra figura marcante.

souvant disse...

Sem dúvida que o "Lobatão" é também um exemplo de que as "limitações" físicas só existem dentro da nossa cabeça, e que a preserverança ajuda a esquecer.
Entretanto, e pelo que sei, já foi operado aos joelhos (por um ex-aluno, claro!) e perdeu aquele andar tão característico que tinha.