Memórias do Baú LXIV - "3 de Março" - 1985
Chegava finalmente o "3 de Março", a primeira cerimónia dos "ratas".
Pelo caminho ficavam horas de treino de ordem unida e de marcha em "frente de 6" com a arma ao ombro.
Mas os treinos, sendo duros, já não eram tão duros como nos meus primeiros anos, graças a uma importante inovação...
Algures a meio do meu percurso no Colégio, alguém teve a ideia de colocar os pelotões a marchar na parada tendo como frente a dimensão mais larga, em vez da mais estreita. "Trocando por miúdos", os pelotões deixaram de marchar na habitual e "confortável" configuração de "frente de 3", e passaram a marchar na configuração de "frente de n", sendo que o n, para os pelotões do 1º ano, podia ir até 14.
Aqui está um exemplo do espírito prático da Instituição Militar: sem alterar a estrutura dos pelotões, todas as semanas se treinava para o "3 de Março", numa configuração mais difícil do que a real. E, quem habitualmente alinha em "frente de 14", muito mais facilmente alinha em "frente de 6".
De facto, há que reconhecer que os resultados eram impressionantes. Já não eram necessários os infindáveis Kms de treinos na Avenida Marechal Teixeira Rebello, que substituíram as infindáveis voltas ao Estádio da Luz dos meus primeiros anos.
Resumindo: uma ideia simples, mas... eficaz.
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1 comentário:
... no desfile militar do 25 de Abril era escolhido um pelotão "especial" (aqueles com mais medalhas da 3a Compnhia) que faziam a escolta ao pelotão dos estandartes Nacionais ( o Pilão vinha atraz e escoltava o pelotao de Guiões das unidades).
Isto era motivo de grande honra pois abriamos o desfile (frente de 16). Os treinos eram na Academia Militar,... saíamos sempre mais cedo e com observacões elogiosas dos organisadores dizendo que nao precisavamos mais de treinar.
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