segunda-feira, abril 30, 2007

Destaques de Março e Abril de 2007

Este "post" apresenta os destaques do "blog" referentes aos meses de Março e Abril de 2007.

No tema Memórias do Baú, há a destacar a continuação da publicação de fotografias do 3 de Março de 1985, bem como o início da publicação de fotografias da Viagem de Finalistas.

No tema A Actualidade, há a destacar a continuação da publicação da série Onde Estão Os Ex-Alunos?.

Neste período foi criado um novo tema - A Foice em Memória Alheia - que conta episódios da vida colegial vividos por outros camaradas, e que estes se dispuseram a partilhar. O tema começa "em grande", com a publicação da série A Última Vítima do Grizzly.

Merecem sempre destaque no "blog" o Índice Temático e os Comentários.

sábado, abril 28, 2007

A Última Vítima do Grizzly (Parte II)

Continuação de A Última Vítima do Grizzly (Parte I).

O "David"

O "David" desta história é o 475/77, que cedo ganhou a alcunha de "chaminhas", pelo facto de andar sempre a brincar com fósforos.

Era, segundo o próprio, uma "paixão" anterior à entrada no Colégio: "Lembro-me de uma vez quando estava na 3ª ou 4ª classe, eu e outro miúdo nos termos escapulido à hora do almoço do colégio onde estávamos e de ter comprado uma caixa de fósforos numa banca que havia junto à estação de comboios de Mem-Martins, onde eu vivia."

O "chaminhas" tornou-se especialmente notado no Colégio pelo incidente que relatarei nesta série, um "marco" na sua relação com o fogo, mas que nem por isso lhe diminuiu o interesse pelo tema. Aliás, durante a primeira metade dos anos que passou no Colégio, o "chaminhas" podia ser encontrado praticamente todas as tardes no "Monte Sinai"(*) a fazer fogueiras.

"Agora me lembro de estar na 1ª, com todos formados no geral na formatura para o almoço e ser apanhado sentado no chão a tentar acender fósforos, raspando-os nos mosaicos do chão do geral (e dava para acender). Estava tão entretido naquilo que perdi completamente a noção de onde estava. Nem dei pelo graduado (que já não me lembro quem era) se ter aproximado de mim e ter parado ao meu lado, estupefacto com o que estava a ver. Se bem me lembro nem sequer fui castigado." O graduado (128/71, "Nhó-nhó") lembra-se... e acrescentou que a história acabou com o "prevaricador" pendurado pelos pés sobre a latrina, com a ameaça de que a reincidência levaria ao "mergulho"...

Um toque de ironia do destino: coube ao "chaminhas" a honra de inaugurar a chama dos 175 anos do Colégio, então colocada na Parada do Corpo de Alunos.


Continua em A Última Vítima do Grizzly (Parte III).

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(*) "Monte Sinai": formação geológica situada a N do campo de futebol, e que apareceu como resultado da acumulação das terras tiradas para a construção do Pavilhão de Ciências.

terça-feira, abril 24, 2007

Memórias do Baú XC - A Viagem de Finalistas


Após um processo de decisão complexo, elegemos Paris como destino da nossa Viagem de Finalistas.

E lá partimos, quando chegaram as férias da Páscoa, num autocarro sem qualquer conforto e em companhia nem sempre interessante (com excepção do "Bata", cuja escolha foi nossa) à descoberta da "Cidade Luz"...

Para acederes ao "post" seguinte sobre a Viagem de Finalistas, clica aqui.

sexta-feira, abril 20, 2007

Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte IV)


Continuação de Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte III).

Analisando os dados disponíveis (dados sobre sócios e esperança média de vida), pode concluir-se que o número de óbitos previstos é superior ao número de novos sócios previstos, o que conduz a uma redução progressiva do número de sócios.

Esta redução significará menos recursos financeiros e uma menor capacidade de intervenção, ou seja, uma AAACM menos habilitada para defender/promover a imagem do Colégio.

Continua em Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte V).

segunda-feira, abril 16, 2007

Memórias do Baú LXXXIX - Os Campeonatos Internos

Todos os anos havia campeonatos internos, nos quais os diversos cursos, agrupados por idades, competiam entre si em diversas modalidades.

No Colégio, a modalidade "raínha" era, por natureza, o futebol, mas o voleibol também estava bem "cotado", em grande parte pelo facto de o professor responsável ser também o que dava aulas ao "1º grupo" de ginástica, tendo assim a possibilidade de "recrutar" os melhores alunos.

O basquetebol não tinha uma expressão muito forte, e a comprová-lo está o facto de eu pertencer à selecção do Colégio... ;-)

No último ano, tive a honra de participar na equipa do meu curso que disputou e venceu o campeonato interno de basquetebol, tendo ganho a única medalha desportiva em toda a minha passagem pelo Colégio.

Em relação aos restantes elementos da equipa, lembro-me do 92, do "Galinha" (492), do "Fru-fru" (358) e do "Grego" (312). Os outros, que se "acusem"...

quinta-feira, abril 12, 2007

A Última Vítima do Grizzly (Parte I)

Continuação de A Última Vítima do Grizzly (Introdução).


O "Golias"

Em 1941, aproveitando a experiência dos primeiros anos da 2ª Guerra Mundial, o exército Americano desenhou um novo carro de combate de porte médio, que procurava corrigir os defeitos dos modelos anteriores, mantendo no entanto uma estrutura comum que permitisse minimizar as alterações nas linhas de montagem dos componentes. Este novo carro de combate foi baptizado de "Sherman", mantendo a tradição de escolher nomes de grandes Generais da história Americana.

Entre Fevereiro de 1942 e o 2º semestre de 1945, foram fabricadas dezenas de milhares de veículos Sherman, com múltiplas variantes.

Uma das primeiras variantes a ser fabricada foi a M4A1, da qual foram produzidos 9.895 veículos. Uma "sub-variante" do M4A1, com uma especificação ligeiramente diferente em termos de "acabamentos" (equipamento, posição do equipamento dentro do veículo, etc.), foi produzida numa linha de montagem da Montreal Locomotive Works, em Montreal, Canadá. Deste modelo, designado por "Grizzly", apenas foram produzidos 188 exemplares, porque entretanto se concluiu que os Estados Unidos teriam capacidade de produzir o volume necessário para alimentar os exércitos aliados.

O veículo que está na Parada do Corpo de Alunos é uma "raridade", pois pertence ao conjunto de 188 Grizzlies fabricados entre Outubro e Dezembro de 1943. A sua identificação é facilmente verificada pelo logótipo da General Steel (escudo com a letra "G") na parte frontal. O número de série (entre 1 e 188) está gravado abaixo do logótipo, mas é imperceptível devido às múltiplas camadas de tinta. Deverá haver no interior uma placa de identificação com um código de registo que permite estabelecer uma relação com o número de série.

Os Grizzlies não chegaram a ser utilizados na guerra, tendo sido utilizados no Canadá como veículos de treino. No fim da guerra, alguns deles foram enviados para Portugal, onde se mantiveram no activo durante alguns anos, sendo depois vendidos para museus ou coleccionadores particulares.

Nos Estados Unidos, a "Meca" do coleccionismo de Carros de Combate, há apenas 6 Grizzlies identificados, alguns dos quais comprados ao Exército Português. O valor actual de um Grizzly ronda os 100.000 euros.


Continua em A Última Vítima do Grizzly (Parte II).

domingo, abril 08, 2007

Memórias do Baú LXXXVIII - "3 de Março" - 1985


Fotografados: 207/78 e 357/77.

Para acederes ao "post" anterior sobre o "3 de Março" de 1985, clica aqui.

sábado, abril 07, 2007

A Última Vítima do Grizzly (Introdução)

A luta era desigual: de um lado, um monstro metálico de 30 toneladas; do outro, um rapaz franzino de 11 anos.

Iríamos assistir à repetição da luta entre David e Golias? Não; desta vez imperou a lógica, e o "Golias" levou a melhor.

O "David", apesar de tudo, viveu para contar.

Continua em A Última Vítima do Grizzly (Parte I).

quarta-feira, abril 04, 2007

Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte III)


Continuação de Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte II).

O gráfico acima publicado representa, por ano de entrada no Colégio, e para o número de ex-alunos que se estima estarem vivos (com base na aplicação de curvas de esperança de vida), a percentagem dos que são sócios da AAACM, bem como uma média móvel (para atenuar as diferenças entre anos próximos).

Da análise dos dados, verifica-se que:

- Para os entrados na década de 40, a percentagem de sócios ronda os 45%;

- Para os entrados na década de 50, a percentagem de sócios cai progressivamente até aos 25%;

- Para os entrados na década de 60, a percentagem de sócios mantém-se nos 25%;

- Para os entrados na década de 70, a percentagem de sócios vai até aos 20%, mas termina nos 25%;

- Para os entrados na década de 80, a percentagem de sócios sobe até aos 30%;

- Para os entrados na década de 90, a percentagem de sócios mantém-se nos 30%.

É ainda curioso verificar as grandes diferenças que há entre alguns cursos "vizinhos", havendo várias situações em que um curso tem metade da percentagem do curso que está ao lado.

Aceitam-se explicações.

Continua em Onde Estão Os Ex-Alunos? (Parte IV).