L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Edição Especial)
Continuação de L. A. C. - Liga Anti-Cavalo (Parte V).
Nunca Digas "Nunca Mais"
Gosto de ser eu a escolher os meus desafios.
Num evento profissional, surgiu a oportunidade de reencontrar "velhos amigos" e fazer uma "trégua" numa "cruzada" antiga: estive 30 minutos em cima de um cavalo, tendo até sido elogiado pelo meu "trote levantado" (o Dores teria ficado orgulhoso).
Galope? Tal como no jogo e na bebida, é preciso saber quando se deve parar...
Alguns dirão que estou a renegar a L. A. C., da qual sou Presidente; eu digo apenas que não sou dos que acha que a mais-valia do Colégio deva ser colocar-nos perante situações difíceis e obrigar-nos a superá-las, mas sim colocar-nos perante situações difíceis e ensinar-nos a superá-las. O que eu detestava nas aulas de equitação era o facto de o medo dos alunos ser "curado" com um "deixe-se de mariquices e volte a montar".
Se, 22 anos depois, ainda sei fazer o "trote levantado", pergunto-me o que saberia se efectivamente alguém tivesse querido ensinar-me a montar a cavalo...
2 comentários:
Oh Chagas,
Não me lixes! Se me tivessem tentado ensinar a montar a cavalo, em vez de me obrigarem a montar a cavalo, ainda hoje lá estava a escolher qual era o melhor lado para abordar o animal. Obviamente que um rugido do "Dores" e um reduzido leque de bichos "amigos do utilizador", resolveram a questão em décimas de segundo. Só tive foi de ser mais rápido que os outros e atirar-me para cima de uma mula que, praticamente, já estava ligada ao ventilador. Um belo animal! Nem era preciso "dar-lhe" ordens. Fazia tudo sózinha, sempre em fila indiana. Um verdadeiro mimo. Eu só tinha era que manter a pose napoleónica.
Um grande abraço,
Paulo Salgueiro 361/77
Porque é que não foste, antes, para o kartódromo de Palmela?
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